Atos de vandalismo em Curitiba terminam sem nenhum detido
Segundo a Polícia Militar (PM), nenhum manifestante foi detido em flagrante após os atos de vandalismo desta quinta-feira (1.º) contra a sede da Gazeta do Povo, um carro da RPC, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), agências bancárias, prédios comerciais e residenciais e o patrimônio público, no Centro de Curitiba.
A Polícia Civil também não registrou queixas. Segundo a assessoria da corporação, alguns boletins podem ser realizados ainda nesta sexta-feira (2) – alguns podem ter ocorrido, mas esse dado ainda não foi contabilizado.
O grupo CWB Contra Temer, que organizou o ato, lamentou os episódios de violência.
Segundo a PM, cerca de 800 pessoas participaram do protesto contra o presidente Michel Temer. No encontro das Marechais (Floriano Peixoto e Deodoro), onde foram registradas diversas pichações, parte do grupo já havia dispersado. Segundo a PM, 400 pessoas estavam na região, já perto do fim da manifestação.
Segundo a reportagem da Gazeta do Povo constatou, durante todo o deslocamento os policiais acompanharam os protestos à distância. Parte do grupo também queimou lixo no asfalto no decorrer do protesto.
A Guarda Civil de Curitiba informou que reforçou a segurança do prédio da prefeitura, no Centro Cívico. Também foram monitorados os locais de maior fluxo da cidade, como terminais de ônibus e estações-tubo. Cerca de 70 guardas municipais acompanharam a manifestação.
A Urbs registrou dois ônibus (um da linha convencional e outro da linha Boqueirão/Centro Cívico) e duas estações-tubo pichadas (a da Praça Carlos Gomes e a estação Centro Cívico). Os ônibus já foram lavados e voltaram a operar normalmente.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) não se manifestou até o fechamento desta matéria.