Senado vota reforma eleitoral na quarta-feira.
Proposta de minirreforma eleitoral elaborada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) deverá ser votada pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) nesta quarta-feira. O desafio perseguido pela iniciativa — que, se for aprovada pelo Senado e pela Câmara ainda neste mês, valerá já para as eleições de 2014 — será reduzir os gastos gerais das campanhas eleitorais sem comprometer o necessário esclarecimento do eleitor para o exercício do voto.
Esta meta também foi anunciada no substitutivo apresentado pelo relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que não se restringiu a promover ajustes no texto original, introduzindo algumas inovações.
Entenda
Principais pontos da reforma política proposta pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) com o substitutivo apresentado pelo relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO): • Delimita a realização das convenções partidárias entre 12 e 30 de junho do ano das eleições. • Acaba com a divulgação de partidos e candidatos por meio de faixas, cartazes, placas e pinturas de muro. Também fica proibido o chamado “envelopamento” de carros: aplicação de adesivos sobre amplo espaço da parte externa dos veículos (os adesivos terão um limite máximo de 15 por 40 centímetros). • As atas com os resultados das convenções deverão ficar disponíveis nos meios de comunicação, para publicação oficial, até 24 horas depois do encerramento das reuniões. • Estabelece um prazo de até 15 dias antes do pleito para mudança de candidatos. • A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão seria encurtada em 15 dias e passaria a ser veiculada nos 30 dias anteriores à antevéspera das eleições. • Estabelece exceções à regra que regulamenta a propaganda antecipada, ficando livres desta classificação a cobertura dos meios de comunicação, inclusive das mídias sociais; a discussão de políticas públicas em eventos partidários; a realização e divulgação de prévias pelas redes sociais; a manifestação e a opinião pessoal sobre questões políticas em blogs, no twitter e outros espaços virtuais. Fonte: Jornal Gazeta do Povo (02/09/2013).










