Representatividade das centrais: veja a nova classificao

Foi divulgado nessa segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, o mais recente índice de representatividade das centrais sindicais, por meio do Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Manoel Messias. O que chamou a atenção foi que a Força Sindical, até então 2ª colocada, caiu duas posições, enquanto UGT e CTB subiram uma cada uma.

O índice divulgado pelo Ministério foi apurado com base na quantidade de trabalhadores filiados aos sindicatos de cada central. O número de sindicatos filiados à central sindical em questão não é o que define a representatividade e sim o trabalhador.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) segue na dianteira como sendo a central com maior representatividade no país, com 30,47%. Em seguida, vem a União Geral dos Trabalhadores (UGT), com 11, 38%. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é a terceira, com 10,04%, seguida da Força Sindical, com 9,98%. CSB (8,02%) e Nova Central (7,45%), ocupam a quinta e sexta posições, respectivamente.

Para entrar na lista do MTE uma central sindical necessita ter em suas fileiras ao menos 7% dos trabalhadores e trabalhadoras que são sindicalizados no Brasil, índice atingido por essas seis centrais sindicais. 

A Lei nº 11.648, de 31 de março de 2008, reconheceu as Centrais Sindicais como entidades de representação dos trabalhadores, é a legislação que ordena a aferição da representatividade. 

As opções são muitas, mas só há um ganhador: o próprio trabalhador. Todas essas entidades estão aí para defender os trabalhadores, não deixar que seus direitos sejam violados, fazer com que as coisas aconteçam da maneira que precisam ser. 

 

 

 

2015


A última lista tinha sido divulgada em 2015. Há algumas diferenças, perante a lista de 2016, a principal, sem dúvida, foi da UGT e CTB, ultrapassando da Força Sindical.

Na ocasião, A Central Única dos Trabalhadores (CUT) registrou o maior índice com 31,73%, seguida a Força Sindical, com 10,82%; a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), com 10,36%, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), com 10,30

%; a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST, com 7,65%) e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) com 7,15%.


Fonte: Thomas Lagôa/Redação Mundo Sindical